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1.
Brasília; CONITEC; set. 2022.
No convencional en Portugués | BRISA/RedETSA | ID: biblio-1438252

RESUMEN

A TECNOLOGIA: descrição da tecnologia: A vacina smallpox e monkeypoxa , conhecida pelos nomes comerciais Imvanex®, Jynneos®, Imvamune® ou MVA (Modified Vaccinia Ankara) é composta pelo vírus vaccinia Ankara vivo, atenuado e modificado1 . Como o nome já diz, a vacina é indicada para a profilaxia, em adultos, de infecções provocadas pelos vírus Smallpox (causador da varíola humana) e Monkeypox, ambos do gênero ortopoxvírus. Essa vacina é produzida pela empresa Bavarian Nordic, sendo sua apresentação farmacêutica em frasco com suspensão injetável na concentração 0,5 mlb por dose. É administrada por via subcutânea na posologia de duas doses de 0,5 ml em um intervalo de 28 dias. A vacina deve ser armazenada em temperatura de -20°C a +/-5°C, tendo validade de 36 meses. Pode ser conservada entre -60°C a -40ºC por 60 meses a partir da data de fabricação e, após descongelada, poderá ser mantida a 2°C a 8°C por 12 horas. Condição clínica: O vírus que causa a doença monkeypox é um ortopoxvírus, membro da família Poxviridae. Os sintomas são semelhantes aqueles da varíola humana (smallpox), mas menos graves. A família Poxviridae é composta por vírus epiteliotróficos, ou seja, que são capazes de afetar pele e mucosa em vários sítios corporais. São capazes de infectar uma variedade de animais, incluindo insetos, pássaros, répteis, marsupiais e mamíferos. O mais conhecido de todos os ortopoxvírus é o Smallpox, agente causador da varíola humana (variola major ou smallpox disease); outros membros da família são os vírus Monkeypox, Cowpox, Orf e vaccínia. INFORMAÇÕES REGULATÓRIAS: Informações sobre registro: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 25 de agosto de 2022 a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde importe e utilize no Brasil a vacina (nomes comerciais Jynneos® ou Imvanex®) para imunização contra a monkeypox. A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa2 . A indicação está condicionada à prevenção de smallpox e monkeypox em adultos com idade a partir de 18 anos e alto risco de infecção por essas doenças. A administração deve ser realizada em posologia de duas doses (0,5 ml) com um intervalo de 28 dias. PANORAMA DE DESENVOLVIMENTO: Estratégia de busca: Os ensaios clínicos com o uso da vacina smallpox e monkeypox (Imvanex®, Jynneos® ou Imvamune) para a prevenção da monkeypox foram identificados, inicialmente, na base de pesquisa clínica clinicaltrials.gov em 04 de agosto de 2022, com atualização em 26 de agosto de 2022. Foram incluídos ensaios clínicos em qualquer fase em andamento e/ou finalizados, em até cinco anos com o uso de tecnologias para a indicação de monkeypox. Além disso, foram consultadas as bases eletrônicas MEDLINE (via PubMed), EMBASE (via Periódicos Capes), Cochrane Library e o Cortellis da Clarivate Analytics1 em 26 de agosto de 2022. As estratégias de busca foram elaboradas com os termos relacionado à doença e à tecnologia, assim como seus sinônimos e códigos de pesquisa, sem filtro para a fase de desenvolvimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A monkeypox tem sido considerada uma doença tropical negligenciada da África Ocidental e Central há alguns anos. Entretanto, desde o início de maio de 2022, um surto da doença envolveu a maioria dos países europeus, bem como as Américas do Norte e do Sul, fazendo com que as autoridades de saúde trabalhassem rapidamente para controlar sua disseminação. Uma das estratégias avaliadas é a vacinação da população para a prevenção da doença. O vírus que causa a monkeypox é um ortopoxvírus, membro da família Poxviridae, mesma família da smallpox (varíola humana). A monkeypox possui sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com a varíola humana, embora seja clinicamente menos grave. Com a erradicação da varíola humana, em 1980, e o subsequente encerramento da vacinação em todo o mundo, a monkeypox emergiu como o ortopoxvírus mais importante para a saúde pública. Embora a vacinação contra a varíola humana tenha sido protetora no passado, atualmente, pessoas com menos de 40 a 50 anos de idade (dependendo do país) podem ser mais suscetíveis à monkeypox devido à cessação das campanhas de vacinação contra a smallpox em todo o mundo após a erradicação da doença. Nesse sentido, a vacinação que vem ocorrendo em alguns países com a vacina para a prevenção da monkeypox na população mais susceptível, principalmente profissionais de saúde, tem grande importância para a saúde pública. Vale ressaltar que a vacina, cujo nome comercial é Imvanex® no Reino Unido e na Europa, Jynneos® nos EUA e Imvamune® no Canadá, são o mesmo produto e contém a vacina de vírus Ankara modificado (vivo atenuado de replicação deficiente), na concentração com título não inferior a 5 x 10 Inf. U (Inf. U = infectious units ou unidades de infecção) por dose de 0,5 ml, todos fabricados pela mesma empresa Bavarian Nordic. Em 25 de agosto de 2022, a Anvisa concedeu a dispensa de registro temporário dessa vacina para o Ministério da Saúde, considerando a emergência em saúde do momento e o atendimento aos interesses do Sistema Único de Saúde, para garantir a celeridade no acesso à vacina para a população em risco. Os dados que embasaram os registros nas agências sanitárias internacionais, bem como a decisão da Anvisa, foram obtidos de estudos em animais, os quais demostraram proteção contra o vírus monkeypox em primatas não humanos vacinados com Imvanex® e de estudos para a proteção contra smallpox em humanos. Assim, a empresa Bavarian Nordic tem patrocinado estudos observacionais que estão sendo conduzidos durante o surto de monkeypox na Europa para confirmar os benefícios da vacina contra a doença.


Asunto(s)
Humanos , Vacunas/administración & dosificación , Virus de la Viruela de los Monos/efectos de los fármacos , Viruela del Mono/prevención & control , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio , Proyectos de Desarrollo Tecnológico e Innovación
3.
s.l; s.n; jul. 2018.
No convencional en Español | BRISA/RedETSA | ID: biblio-1254271

RESUMEN

¿CUÁL ES EL PROBLEMA?: El 15 de julio de 2017 aparece el primer caso de un brote con características de evento inusitado en un trabajador de una lechería en la provincia de Osorno, región de Los Lagos, Chile. A fines del mes de octubre ya se habían notificado 56 casos y se logra obtener las primeras confirmaciones de serología positiva para fiebre Q. El 2 de noviembre se declara alerta sanitaria por enfermedad zoonótica. En virtud de lo señalado, y de la necesidad de estudiar estrategias terapéuticas para el control de la fiebre Q para una toma de decisiones oportuna y eficiente, se ha solicitado la confección de este resumen de políticas basado en evidencia. ¿QUÉ ES LO QUE SABEMOS SOBRE LAS OPCIONES VIABLES PARA ABORDAR EL PROBLEMA?: OPCIÓN 1: VACUNACIÓN EN HUMANOS CONTRA FIEBRE Q: La vacunación en humanos contra fiebre Q podría disminuir el desarrollo de fiebre Q, pero la certeza de la evidencia es baja. OPCIÓN 2: VACUNACIÓN EN ANIMALES CONTRA FIEBRE Q. El riesgo de diseminación podría disminuir con el uso de vacunación tanto en cabras como en ovejas, versus su no uso. El riesgo de diseminación probablemente disminuye en leche, fluido vaginal y fecas con el uso de vacunación en animales versus su no uso. OPCIÓN 3: MEDIDAS AMBIENTALES Y MEDIDAS DE PROTECCIÓN PARA TRABAJADORES: ○ La búsqueda de evidencia no identificó revisiones sistemáticas ni estudios primarios que comparasen el impacto de medidas ergonómicas sobre el desarrollo de fiebre Q. Esto debiese considerarse como una brecha de evidencia, que pudiera ser abordada por futuras investigaciones. OPCIÓN 4: CONTROL DE HEMODERIVADOS: La búsqueda de evidencia no identificó revisiones sistemáticas ni estudios primarios que comparasen el impacto del control de hemoderivados sobre el desarrollo de fiebre Q. No hay evidencia comparativa entre las diferentes estrategias de control de hemoderivados. OPCIÓN 5: CONTROL DE PLAGAS: La búsqueda de evidencia encontró una revisión sistemática, la cual evalúa el efecto de un programa en EEUU llevado a cabo entre los años 1997 y 2004. No está claro si el control de plagas impacta en el desarrollo de la enfermedad por que la certeza de la evidencia es muy baja. ¿CUÁLES SON LAS CONSIDERACIONES CON RELACIÓN A LA IMPLEMENTACIÓN?: Las vacunas en humanos contra fiebre Q parecen ser una opción plausible en población de riesgo. En esta opción es importante definir si la estrategia sería implementada por el sistema de salud público o por las mutuales de salud. Por otra parte, organizacionalmente debiera existir un mapa de empresas del rubro y una estrategia de vacunación para trabajadores nuevos. Cabe destacar que es muy importante determinar el estatus serológico de C. burnetii mediante prueba cutánea y serología antes de colocar la vacuna debido a posibles reacciones severas en personas con inmunidad preexistente. Esto podría complejizar el proceso en términos logísticos (por ejemplo, la prueba cutánea se debe leer después de 7 días) y posiblemente causar resistencia en las personas que deben recibir la vacuna. En cuanto a las vacunas en animales, las principales consideraciones de implementación van relacionadas a conservar un registro fidedigno de esta vacuna en específico para animales en zonas afectadas, y de una buena coordinación entre el Ministerio de Salud y el Servicio Agrícola y Ganadero para el monitoreo de síntomas tanto en animales como en trabajadores de las áreas afectadas antes y después de una eventual implementación de esta estrategia. La vacuna puede ser administrada a todo un rebaño a la vez, y reportes de la Agencia Europea de Medicinas notifican una baja tasa de eventos adversos, lo cual debiese facilitar la aceptación de ésta por parte de los dueños de los predios. Las medidas ambientales y medidas de protección para trabajadores implican realizar educación a los trabajadores en riesgo, así como un rol activo del empleador para fomentar el uso de medidas de protección individuales, y para promover el respeto por eventuales medidas ambientales y/o delimitación de acceso a ciertas áreas en el lugar de trabajo. La implementación de esta estrategia implicaría, además, la definición de directrices mínimas a cumplir por cada empleador, y la generación de estrategias para una correcta fiscalización por parte de las autoridades. Salvo por la estrategia de sacrificio animal, las alternativas de solución compiladas en esta opción probablemente tengan buena recepción entre los implicados. En cuanto al control de hemoderivados, se debe considerar al momento de su implementación el balance de los valores y preferencias del paciente respecto a la recepción de un hemoderivado posiblemente infectado, versus la posible escasez deéstos en caso de que se implementara una postura restrictiva de transfusión. El grupode autores considera que es necesaria una evaluación conjunta del Ministerio deSalud a nivel central, con los centros, bancos de sangre y la red de salud local de lazona afectada. Respecto a las consideraciones de implementación del control de plagas, el costo de esta intervención es alto y es muy dependiente de la superficie del sector que se quiera implementar. Además, sus beneficios son inciertos, ya que está probado en enfermedad de Lyme y no en fiebre Q, por lo cual es necesario implementar una supervisión y evaluación del proceso para estar atento a su rendimiento y cambiarla/retirarla en caso de fracaso. Además, el funcionamiento de esta medida depende de la importancia del contagio de los animales y humanos a través de garrapatas, situación no tan clara en Chile.


Asunto(s)
Humanos , Fiebre Q/prevención & control , Estrategias de Salud Nacionales , Vacunas/administración & dosificación , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Chile
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